São 113,7 hectares de mangue reflorestado e recuperado de um dos maiores desastres ambientais do Brasil. Essa área que corresponde a 113 campos de futebol, que hoje, ocupada por uma floresta de mangue e espécies nativas, é o novo abrigo para fauna e flora que retornaram à região, e testemunham que a natureza venceu. O trabalho de recuperação envolveu a retirada de lixo, o plantio de mudas de mangue-vermelho, branco e negro, e o monitoramento constante do ecossistema. Atualmente, o parque abriga uma rica biodiversidade, com 107 espécies de aves catalogadas, 21 espécies de mamíferos, 16 espécies de répteis e 11 espécies de crustáceos que foram catalogadas.
Conheça o berço da vida marinha e o pulmão da Baía de Guanabara. Você vai percorrer o Circuito Alfredo Sirkis, passando pelo Bosque Gilberto Gil, todo preparado em madeira de reflorestamento, chegando a um grande deck com vista privilegiada da capital do Rio de Janeiro. Outro trecho te leva ao observatório com 11 metros de altura que também proporciona uma vista incrível do parque em toda a sua extensão.
Em 18 de janeiro de 2000, um duto da Petrobras que ligava a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao terminal Ilha d’Água, na Ilha do Governador, se rompeu, provocando um vazamento de 1,3 milhões de litros de óleo combustível nas águas da Baía de Guanabara.
A mancha se espalhou por 50 km², atingindo 23 praias. Esse episódio entrou para a história como um dos maiores acidentes ambientais do Brasil. O vazamento afetou famílias que viviam da pesca, deixando mais de 600 pescadores e catadores de caranguejo sem poder exercer suas atividades por um longo período.
Além disso, a área de manguezal da região foi completamente destruída e transformada em um deserto compactado, com presença de muito lixo. No entanto, contrariando todas as previsões, no ano seguinte, foi iniciado um lento e penoso trabalho de recuperação do manguezal, com a participação do Instituto OndAzul.
Essa área é considerada uma das maiores recuperadas no Brasil. Se tornou oficialmente Área de Proteção Ambiental, através do Decreto Municipal Nº 2795/12 e está prestes a ser inaugurado como área de visitação e pesquisa, com alojamento para pesquisadores, sala de exposição, circuito de visitação que será batizado com o nome Alfredo Sirkis e o bosque Gilberto Gil, por suas contribuições nessa trajetória de recuperação. A estrutura também conta com um observatório com 11 metros de altura.
Visite com sua Escola o Parque Barão de Mauá
No Parque Natural Municipal Barão de Mauá, seus alunos vão viver uma experiência de imersão na vida do mangue. Conheça o berçário desse habitat e como foi o processo de recuperação que transformou essa área de pesca artesanal comunitária, destruída por um vazamento de óleo no ano 2000 num grande parque a céu aberto, cheio de vida.
Na visita guiada, os estudantes de todos os níveis de ensino terão a oportunidade de explorar o Parque Barão de Mauá em diferentes planos. Através das passarelas, ver o efeito das marés, várias espécies, encontrar uma vista da Baía de Guanabara que você só tem aqui, e ainda acessar o observatório de pássaros que tem 11 metros de altura.
O agendamento de visitas está disponível para grupos organizados com no mínimo 10 e no máximo 24 pessoas para um roteiro que dura até 50 minutos. Os horários são agendados no período entre 9h da manhã até 15h (último horário de entrada no parque), de quarta a domingo.
Para a segurança de todos, a torre de observação tem acesso restrito para pessoas a partir dos 8 (oito) anos de idade, os menores devem estar acompanhados por seus responsáveis;
No caso dos grupos escolares recomenda-se o acompanhamento de pelo menos um responsável a cada 12 alunos; Ao inscrever o grupo para a visita guiada, o responsável se compromete com a obrigação de repassar previamente as normas da Unidade de Conservação para os demais integrantes; Recomendamos aos visitantes usarem chapéus/bonés, repelente, filtro solar e roupas leves; É proibido o uso de copos descartáveis. Os visitantes podem levar seu copo reutilizável individual ou garrafinha de água. Na unidade há bebedouro para reposição; Use calçados fechados para se evitar ferimentos e picadas de insetos; A torre de observação só pode ser acessada por um grupo de 12 pessoas por vez. É proibido se apoiar no guarda-corpo; A administração do Parque não possui equipe de socorro ou resgate; O uso de drones precisa ser autorizado e ter SARPAS verificado pela administração do Parque .Em caso de CANCELAMENTO do agendamento, é obrigatório informar com até 1 dia (24 horas) de antecedência através do e-mail do parque.
Uma Experiência para Explorar!
Tá afim de uma experiência única, misturando pesquisa e natureza? Então, venha conhecer o Parque Natural Municipal Barão de Mauá, em Magé! Esse lugar incrível é um verdadeiro laboratório natural a céu aberto, perfeito para quem quer desenvolver estudos em meio à biodiversidade do manguezal.
Imagina só: você, rodeado por uma fauna e flora exuberantes, a apenas 1 horinha da capital do Rio. E o melhor de tudo? Tem alojamento exclusivo para a galera que tá a fim de mergulhar de cabeça nas pesquisas. É a chance de unir o útil ao agradável, com todo o conforto e estrutura que você precisa.
Além de contribuir com a ciência, você ainda vai curtir uma convivência diferenciada com a natureza, respirando ar puro e se inspirando com cada detalhe desse paraíso verde. 🌳✨
Ah, e pra garantir sua vaga, é só preencher um formulário de inscrição com as informações do seu projeto. A organização do parque vai avaliar tudinho para você ter a melhor experiência possível. 📋🔍
Então, não perca tempo! Venha para o Parque Natural Municipal Barão de Mauá e transforme suas pesquisas em uma aventura inesquecível. 🌱🔬
Conheça as publicações, artigos, estudos e pesquisas desenvolvidas a partir das experiências com o Parque Natural Municipal Barão de Mauá.
Organizado por: Parque Natural Municipal Barão de Mauá
Local: Rua Antonieta Gomes de Oliveira, s/nº – Jardim da Paz, Magé – RJ
Bem-vindo ao Parque Barão de Mauá. Com uma área equivalente a 113 campos de futebol, o espaço conta com deck na praia, além de uma torre de observação com mais de 11 metros de altura. A área é rica em fauna e flora de mangue, que renasceu depois do desastre ambiental ocorrido em 2000.