Na última quarta-feira (8), o município de Magé tomou posse no Conselho Consultivo do Parque Nacional da Serra dos Órgãos – PARNASO. A partir deste ano, Magé terá representações da Secretaria de Turismo, com a titular Taiane Paniçollo e a suplente Daiane Andrade, servidoras da recém-criada Secretaria de Cultura, Turismo e Eventos. O município também já possui a presença da Secretaria de Meio Ambiente na pasta.
O secretário de Cultura, Turismo e Eventos, Bruno Lourenço, destacou sobre a importância do município fazer parte do PARNASO, como ferramenta de crescimento e diálogo.
“A importância do município ter uma cadeira no PARNASO é que, iremos estabelecer um diálogo importante com esse Conselho que administra o parque nacional, já que a área geográfica do parque passa pelo nosso território. E dessa forma, poderemos conseguir a instalação de uma sede, além de ações do parque na nossa cidade”, afirmou.
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, subordinada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o qual possui o objetivo de preservar amostras representativas dos ecossistemas nacionais.
O PARNASO abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas. Magé detém 6.962,23 hectares do Parque Nacional, equivalente a 34,8%, incluindo Santo Aleixo e Serra Velha, de acordo com o PARNASO. As áreas conservam grandes circuitos de cachoeiras e são ricas na biodiversidade.
Para o secretário da pasta, a inclusão de Magé no órgão significa a preservação dos patrimônios naturais e dos bairros adjacentes. “A nossa participação significa o início de um reconhecimento, ou seja, uma predisposição em começarmos a discutir a instalação da sede do parque no município. E a partir do momento que nós conquistarmos a efetivação da presença do PARNASO na cidade, as explorações das cachoeiras serão ordenadas, visando preservar tantos os bens naturais quanto as comunidades locais”, concluiu.
