Na noite desta segunda-feira (3), a Prefeitura de Magé realizou uma ação para fiscalizar se a empresa de ônibus Iluminada está cumprindo o acordo após o repasse do subsídio do Governo Federal em relação a itinerários, horários e condições dos veículos.
“Estamos acompanhando o que foi acordado pela Prefeitura com a empresa há alguns dias após ser pago o subsídio custeado pelo Governo Federal. Já cumprimos com nossa parte para a empresa conseguir se sustentar pelos próximos meses. Se o problema era dinheiro, hoje não é mais e agora vamos cobrar”, explicou o secretário de Transportes, Junimar Borges.
Para solucionar os problemas do transporte, a Prefeitura também contratou estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para ter um balanço de toda a situação da mobilidade urbana e do transporte público em Magé, buscando criar ações para a melhoria do serviço ao cidadão.
“Precisamos saber qual é o real custo atual do transporte na cidade, o que precisa ser implementado, as novas linhas que precisam ser criadas desde 2012 e como podemos implantar a tarifa zero. Acreditamos que nos próximos 2 meses teremos um diagnóstico preliminar para avaliarmos a necessidade de custear um subsídio municipal. Iremos convocar a sociedade civil organizada, o Ministério Público e o Poder Judiciário para acompanhar todo o processo e termos bastante transparência para resolver esse antigo problema”, continuou o secretário.
A fiscalização confirmou que as linhas (1003) Magé x Pau Grande, (1002) Piabetá x Andorinhas e (1014) Piabetá x Olaria tiveram a última saída do terminal rodoviário de Piabetá às 23h. Dois veículos foram tirados de circulação por más condições de funcionamento, com defeito na rampa de acessibilidade e para-brisa trincado. A população pode ajudar na fiscalização, com fotos e locais, através do e-mail ouvidoriatransportes@mage.rj.gov.br.
“A frota era para ter sido trocada em 2017 e não foi, também não tinha fiscalização, e atualmente já tiramos quase 30 veículos de circulação. Não vamos parar até darmos um transporte de qualidade para a população. A empresa pediu um prazo de 30 dias para retornar com os horários diurnos, porque precisam realizar a manutenção dos veículos e contratar novos motoristas. Sabemos que está bem ruim, mas nesse período vamos apertá-los para que sejam cumpridos os acordos”, finalizou.