Foi montada uma força-tarefa entre as Secretarias de Habitação e Urbanismo, Proteção e Defesa Civil, Meio Ambiente, Segurança Pública, Governo e a Procuradoria, que ainda conta com o suporte da Assistência Social, para dar início ao processo de identificação de residências com estruturas comprometidas em Mauá, no quinto distrito.
“Foi feito um levantamento e identificação das edificações e dos moradores. Vamos cruzar as informações levantadas com as condicionantes de ocupação da área e as legislações municipais, estaduais e federais”, descreveu o secretário de Habitação e Urbanismo, Marcos Pencai.
Nesta quinta-feira (2/3), a Defesa Civil interditou a casa que desabou na segunda-feira de carnaval (20/2), em Mauá. Segundo agentes, a casa está com a estrutura comprometida e é proibido transitar pela área. O coordenador operacional da Secretaria, Rogério dos Santos, contou que “as famílias foram encaminhadas para o Centro de Referência de Assistência Social do distrito. É muito importante que a população seja precavida e nos procure para evitar casos como estes”. Com isso, as famílias são cadastradas para serem atendidas com o aluguel social.
Orientação para risco
Vizinha da vítima, Fernanda Darc de Paula, contou que o marido já tinha alertado a família que morava atualmente. “Nós já moramos nessa casa, mas nos mudamos para a casa do lado que também foi interditada. Meu esposo avisou para o dono de que esta varanda estava perigosa”, revelou.
Os agentes da Defesa Civil orientam que, em casos de perigo, o morador deve ir no térreo do Palácio Anchieta, na Praça Dr. Nilo Peçanha, s/nº, Centro do 1º distrito de Magé, abrir um protocolo para que os técnicos possam vistoriar o local e realizar um laudo. Somente com este diagnóstico em mãos é possível receber o aluguel social que será solicitado ao CRAS, que hoje tem nove unidades pela cidade para atender a população. Para abrir o protocolo, é necessário levar documento de identificação com foto e o endereço da residência com referência.
